DICA DO DIA

Antes de tudo: Fora Temer!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Por fora da moda

Uma ida à praia aqui perto de casa já é um prato cheio para questionar meu conceito de moda. Em todos os meus pontos cardeais consigo encontrar uma sunga daquelas estampadas, provavelmente pintadas pelo Oswaldo Montenegro. Vai ver a minha visão da moda está embaralhada por causa disso mesmo. Eu realmente acho que cada um devia se concentrar na sua profissão. Mas já que tem músico dando uma de pintor, deve ter também dentista se fazendo de estilista.
Subindo ao calçadão vou à forra com os meiões brancos de ginástica. Cada par é uma risada! Que saudade das polainas!!! - Nunca achei que diria isso...
Quando um sujeito compra uma roupa ele devia se perguntar o quão ridículo vai se achar quando olhar uma fotografia dele usando o tal modelito daqui a uns dez anos. Se as pessoas pensassem nisso, nunca teriam usado calça baggy e as ombreiras jamais teriam figurado fora dos ternos. O problema é que as pessoas esquecem. Elas esquecem que a moda passa, esquecem que um dia já foi legal usar uma mecha loura só na franja, esquecem, principalmente, que não se parecem nada com a Gisele Budchen. Acho que outdoor de grife devia ter um daqueles avisos obrigatórios tipo de cigarro: "O bom senso adverte. Verifique se você tem alguma semelhança com a modelo da foto antes de achar que também vai ficar linda nessa roupa."
É o que mais tem por aí: Gente pequena engolida por roupa balão; mulher de bunda grande virando hipérbole debaixo de uma saia evasê; velha com roupa de cocota; lindos afros destruídos pela chapinha; micro shorts com bainha de celulite...
Alguém precisa dizer: A MODA NÃO É PARA TODOS!!!
A sunga estampada não devia ser mesmo de ninguém. Talvez em uma rave com piscina ou num circo nas Bahamas... Por aqui, deviam incluir o modelo em um desses choques de ordem do Eduardo Paes.
As meias brancas a gente releva... Ao menos elas vão servir quando, daqui a uns vintes anos, resolverem promover essas festas nostálgicas com o tema ANOS 2000. Vai ser um tal de meião branco pulando ao som de NX-Zero...Ai, ai, ai... Ruim de encarar!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Queria ser uma mulher 360°

Quem já deixou a tv ligada durante os intervalos do GNT sabe do que estou falando. De vez em quando, entre um bloco e outro da programação, o canal solta uma pílula (que não deve durar mais de um minuto) onde uma mulher (das do tipo porreta) dá um curto depoimento sobre suas realizações pessoais e profissionais. São mulheres que venceram na vida, que conquistaram espaço, que criam suas famílias em paralelo a um super projeto no qual acreditavam e deu certo.
Queria ser uma mulher 360°
Dá uma vontade danada de ter uma história de vida bacana como a delas.
Quase uma inveja...
Mas inveja boa. Inveja que instiga. Estimula!
Esse ano já decidi: Projeto bom que eu colocar na cabeça.....não tiro mais. Só quando acontecer!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

ALGUMAS PERGUNTAS JAMAIS RESPONDIDAS

- Por que só comemos tender no Natal?

- Quem decidiu que só sovaco de homem podia ser cabeludo?

- Por que roupa de criança custa o mesmo preço que roupa de adulto? - É a mesma coisa que uma casinha custar o mesmo que um casarão!

- Por que os homens acham sexy ver mulheres rolando na areia enquanto cantam?

- Se os homens não acham, por que a Beyoncé faz isso nos clipes dela?

- Aliás, por que as cantoras sexys cantam em câmera lenta enquanto se esfregam no lençol e se esparramam na parede?

- Por que nenhum supermercado faz um comercial diferente?

- Como a Marge Simpson faz aquele cabelo todo dia de manhã ?

- Por que depois que a Bela adormeceu, a família dela a abandonou numa torre?

- Por que a Bruxa da Branca de Neve não fez uma maça com veneno de rato? – Assim ela não acordaria com um beijo

- Quem inventou o olho de sogra? 

- O que é a mesmo a gordura trans?

- Qual critério Tom Hanks usou na hora de escolher quais entregas da Fedex ele ia violar?

- Com quantos paus se faz uma canoa?

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Inventando histórias...

HAROLDO E A MORENA
Haroldo não era um homem bonito. Pode-se dizer que era feio. Mas não costumava ter problemas para arranjar mulheres. Mesmo pouco vaidoso, percebeu que estava engordando e resolveu praticar algum exercício diário. Na manhã seguinte acordou bem cedo e foi correr no bosque do bairro. O treino tinha apenas começado quando Haroldo avistou uma linda mulher. Cabelos escuros e longos, seios fartos, pouco bumbum. Era bem o seu tipo. Apertou o passo, emparelhou com a moça e seguiu. A mulher chegou a perceber sua presença, olhou para o lado como quem confere se é alguém conhecido, e seguiu quieta. Quando Haroldo não aguentava mais a corrida, desistiu e foi pra casa. No dia seguinte lá estava ele, no mesmo horário, no mesmo bosque, atrás da mesma moça. Avistou, acelerou, emparelhou e tomou coragem. "Sabe que horas são?", perguntou sem ter uma idéia melhor. Silêncio. Haroldo pensou que poderia ter falado baixo demais e tentou outra vez: "Você corre rápido. Treina há muito tempo?". Aguardou a resposta com um sorriso no rosto, enquanto suava em bicas. A moça interrompeu a corrida bruscamente, virou-se de costas e seguiu retornando em passos lentos. Haroldo ficou chocado. Achou-a um tanto grosseira, indelicada. Não esperava tamanho desaforo. Ficou mesmo indignado. No caminho de casa avistou a mulher do outro lado da rua conversando com um sujeito através da linguagem de sinais. Tudo se explicou! A moça era surda, por isso não o respondeu. Ela nem mesmo o escutou, pensou aliviado. Sentiu-se culpado por ter sido tão cruel em seus pensamentos. Voltou para casa e não tirou a mulher da cabeça. Naquela tarde, nem foi trabalhar. Passou horas no computador aprendendo os sinais para se comunicar. Decorou algumas boas frases e as palavras que julgou mais importantes. Foi dormir empolgado. Pela amanhã saiu logo cedo e foi correr no bosque. Assim que viu a mulher, acelerou a corrida e a alcançou. Respirou fundo, cutucou a moça e quando ela o olhou  fez em sinais com as mãos: "Você é muito bonita. Qual é o seu nome?". A morena não esboçou qualquer expressão, interrompeu de imediato a corrida e saiu da pista. Haroldo não podia acreditar! Quanta arrogância! Que completa falta de educação! Iradíssimo, voltou pra casa e se arrumou para trabalhar na grande empresa onde era presidente. Tirou sua Mercedes conversível da garagem e saiu rumo ao escritório. No caminho avistou a mulher comunicando-se por sinais com o mesmo sujeito em uma esquina próxima. Indignado como estava não pensou duas vezes. Parou o carro ao lado da moça, esperou que ela o olhasse e disse com as mãos "Você é a mulher mais arrogante que já vi". A mulher respirou sem graça, deu uma espiada no carrão de Haroldo, fez cara de anjinha e disse, usando a voz mesmo: "Calma, gato. Deve ter havido algum engano. Eu sou muito distraída... A propósito, esse aqui é meu amigo, Ricardo. Ele é surdo." Haroldo, surpreso em ouvir sua voz e ainda mais surpreso por ser uma voz tão doce, arregalou os olhos e calou-se. Ainda tentava entender o que havia de estranho naquela situação improvável quando a moça perguntou: "O carro é seu?". Haroldo fez que sim com a cabeça. "Me dá uma carona?" disse ela, ainda mais derretida. Haroldo fez que sim com a cabeça. Casaram-se dois meses depois. Moram hoje na maior mansão do bairro onde, diz a vizinhança, a morena passa as tardes com o amigo Ricardão fazendo a linguagem dos sinais com outras partes do corpo.

Moral da história: Tem muito menos mulher surda do que homem cego nesse mundo.