DICA DO DIA

Antes de tudo: Fora Temer!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Quem quer ganhar na megasena?

Ontem foi dia de sorteiro da megasena. Fui jogar. Cheguei na lotérica e por um instante achei que tinha entrado na loja errada. Estava vazia: Um sujeito pagando contas, outro senhor comprando raspadinhas e um caixa livre. Curioso... A última vez que passei por alí a fila dava volta no quarteirão. Era sábado e o prêmio estava acumulado em 200 milhões ou alguma quantia astronômica como essa.Já ontem quem acertasse sozinho levava 2 milhões pra casa. Achei de bom tamanho.
Agora veja só como as pessoas são: Vivem reclamando de grana, cheias de dívidas, as agências de empréstimos faturando horrores... Uma pindaíba generalizada. Mas ontem todo mundo tinha a chance de faturar um bom trocado e ninguém saiu da rotina pra isso. No dia dos milhões incontáveis teve gente que passou 3 horas em pé pra fazer sua aposta. Teve muito cidadão chegando tarde em casa, furando compromisso, atrasando no trabalho, na esperança de mudar de vida com uma bolada daquelas. E ontem nada!
Ô povo engraçado! Qual é dessa gente?! Vão dizer o que? Dois milhões não servem, né?! Uma miserinha a toa...O cara quer mesmo é ganhar 200, ter dinheiro a perder de vista, contar pro bairro inteiro, se enrolar com tanta bufunfa e acabar assassinado pelo amante da mulher. Dois milhões não fazem tanto estrago!!!
O prêmio ontem acumulou. Miserinha: cinco milhões no próximo sábado. Se eu fosse você ia até a lotérica jogar. Pode ter certeza de que estará vazia.Afinal, uma miserinha a toa ...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Quando você for avô...

Quando você for avô leve seus netos ao zoológico.
Quando você for avô escolha com eles uma árvore só pra vocês no Jardim Botânico e volte sempre lá.
Quando você for avô passe a tarde com eles no Aterro, abra um sorriso enorme cada vez que os vir, conte sempre as mesmas boas piadas, ria alto e ria muito.
Quando você for avô abra os olhos dos seus netos sempre que achar que eles estão sendo incorretos. E passe a sua vida mostrando a eles exemplos de justiça, honestidade, decência.
Quando você for avô convoque imensos almoços, reúna a turma toda, apresente seus netos 100 vezes para os mesmos amigos e receba de braços abertos todos aqueles que vierem se juntar à família.
Quando você for avô conte as histórias do seu jeito, se assim forem mais divertidas.
E diga sempre às mulheres que cercam a sua vida que elas são lindas e que você é um homem muito sortudo por ter uma família tão bonita!

No dia em que você se for, irá deixar muita saudade. Mas terá feito dos seus netos, pessoas melhores.

Avô querido. Descanse em paz.
18 de novembro de 2010 - homenagem a Roberto Abranches

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Eu devia ter tido um tamagotchi...

Acho que me arrependo. Lembro que na minha adolescencia lançaram o brinquedinho japonês e eu estava ocupada demais planejando um romance com os meninos do terceiro ano. Mas eu devia ter tido um tamagotchi!
Talvez, se eu tivesse treinado com um aparelho de 15 dólares, nunca teria destruído o motor do meu primeiro carro esquecendo de trocar o óleo. Esquecer de trocar o óleo do carro é como esquecer de alimentar seu cachorro. A diferença é que o cachorro late.
Agora, quase chegando aos trinta anos, vivo às voltas com os "bichinhos" que tenho que alimentar. O papel higiênico que acaba na estante, a geladeira da qual desconfio seriamente estar se alimentando dos meus iogurtes, e todos os produtos de limpeza que parecem ter fechado um esquema de alto consumo com a faxineira. Sem falar nos remédios que tenho que tomar no almoço e o maldito comprimido que só funciona em jejum. Tenho ainda que lembrar a ordem dos cremes que passo no rosto, todos os emails que não posso esquecer de enviar na segunda-feira de manhã e o aniversário de cada membro da família que não pára de crescer...
Teria sido muito mais fácil praticar esse senso de responsabilidade quando tinha apenas 15 anos e uma lista de fórmulas de geometria para decorar.
Fico aqui e alí colocando alarmes do celular como lembretes, carregando listinha de compras nas páginas da agenda, deixando recados no quadro de imã, relacionando várias vezes por semana todas as coisas que ainda tenho que fazer em sempre tão pouco tempo.
Quando vejo: esqueci de trocar o óleo do carro!
Será que não podiam inventar um alarme pra isso?!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Metendo o pau no bonequinho - no bom sentido.

Se me pedissem uma lista de cinco filmes incríveis e imperdíveis que todo mundo deveria ver, eu, antes de mais nada, faria a seguinte pergunta:
"Todo mundo é quem exatamente?"

Não se pode indicar um filme, um livro, ou mesmo uma atividade ao ar livre no domingo, sem saber que tipo de pessoa está te pedindo essa dica. A idade, o sexo, a origem, o gosto e os costumes são apenas alguns critérios que podem fazer da sua recomendação o programa de índio do século.
(Ainda na onda dos trocadilhos infames, vale lembrar que, o que é programa de índio pra você, pode fazer um super sucesso em outra tribo!... "Horrível!!!...")

Anos atrás o capitalismo já chamava essa minha curiosidade de "pesquisa de identificação de público alvo". E você escuta esse termo desde que se entende por gente consumidora, mas parece que esquece toda vez que sai do cinema achando que "o filme é bom pra caraaaaamba!!!! Todo mundo tem que ver!"
Todo mundo o catso!
Conheço  umas quarenta pessoas que dormiram nos primeiros 15 minutos de "Cidadão Kane" e nunca souberam o que é Rosebud. Outras tantas se recusaram a ver "Uma noite no Museu 2", enquanto a multidão fazia fila nos cinemas. Tem gente que acha Fellini chato. Tem gente que acha Fellini um bom restaurante no Leblon. Você não pode esperar que todas essas pessoas gostem dos mesmos programas.

De vez em quando alguém que não pensa nisso faz um comentário malcriado sobre a crítica do bonequinho no jornal. Coitado do bonequinho!
Se você quer a opinião de alguém, tem que saber de quem está pedindo. O bonequinho, ao contrário daqueles que você tinha na estante quando era criança, também é gente, e tem gostos muitos particulares. Antes de aceitar a opinião dele e gastar seus quinze reais na sessão de cinema, por que você não gasta uns minutos na internet e descobre se o que o boneco amou nos anos passados também fez a sua cabeça?!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Trocadilhos infames que fizeram sucesso nas eleições de 2010

- Tiririca provou que lugar de palhaço é no circo
- Romário bateu um bolão - como nos velhos tempos (infelizmente)
- Mulher fruta provou que não é preciso amadurecer para cair
- Tenho um palpite de que, como na California, nosso governador também é um exteminador do futuro
- Mulher de ladrão tem 100 anos de perdão (como bem sabe a Sra. Roriz)
- Será que Arruda ajuda mesmo a espantar mau olhado?

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

RELÓGIO PARA SE DAR UM TEMPO

Baseado na charge “Objetos de uso pessoal” de Miguel Paiva.

Anibal saiu de casa esquecendo de usar relógio. Em 35 anos isso só tinha acontecido na infância. Já na porta do prédio reparou o desfalque, mas uma ligação urgente no celular o fez lembrar que estava atrasado. Anibal respirou fundo e, desconfiado de que teria um mal dia, seguiu seu rumo mesmo sem relógio. No meio da tarde Anibal esqueceu de almoçar, lembrou quando já era hora de voltar, demorou mais do que o combinado para retornar todas as suas ligações e acabou perdendo o ônibus que o levaria pra casa. Desesperado e desolado pelo dia desastroso que tivera, fez sinal para o primeiro taxi e embarcou. Bufava ainda mais calculando o estrago que aquela despesa extra causaria no final do mês e, metódico que era, arrependeu-se a duas quadras de casa, quando resolveu parar e seguir andando. Pagou o que devia, saiu do taxi, olhou o relógio que não existia no pulso, suspirou e atravessou a rua. Foi repentinamente atropelado pelo ônibus que passava. O mesmo onde deveria estar se tivesse fechado expediente na hora certa. Na calçada, agonizante, fazia enorme esforço para equilibrar dor, respiração e o ódio que sentia do maldito relógio. Como podia um acessório tão pequeno ter tamanho controle sobre a vida de um homem tão responsável? Pensou mais uma vez nos compromissos que perdeu naquele dia, no tumulto que causou, na fome que sentia, na dor que o massacrava e, quando percebeu precisar de ainda mais controle e atenção para manter-se consciente, Anibal descansou. Decidiu que era hora de dar-se um tempo...Fosse esse o tempo que fosse. Morreu às 18:43.

domingo, 11 de julho de 2010

BANHO MÁGICO

Não me lembro quando foi exatamente que criamos e nem da cabeça de quem saiu o nome, mas foi em um dos encontros semanais que fazia com minhas amigas que surgiu o conceito do BANHO MÁGICO. Vale abrir um PS aqui e explicar que os encontros semanais reuniam entre 8 e 9 mulheres, todas amigas de longa data que se encontravam para botar o papo em dia. Quando se tem entre 20 e 25 anos colocar o papo em dia siginifica dedicar 10% do tempo em tópicos como sexo, espinha, menstruação, a bunda gorda de algúem e alguma receita de dieta que te livre de ter uma igual - e os outros 90% tentando entender por que o carinha X que você ficou na boite Y não te ligou, por que os homens nunca ligam e como é incrível o poder de destruição que um lapso como esse pode ter na sua auto-estima durante semanas!
Felizmente essa fase passa!
Na época o efeito ainda era devastador e acho que uma de nós estava numa crise braba, se sentindo menos atraente que giló assado. Aí foi um tal de surgir conselhos na mesa, dicas de comportamento, receitas de atitudes infalíveis...um verdadeiro guia da mulher encalhada. No meio de várias opções alguém citou o banho mágico. Eu me lembro de ter ficado surpresa porque já fazia uso da técnica, mas não sabia que ela tinha um nome. Não sabia sequer que havia alguém tão maluca quando eu, capaz de dedicar tanta esperança em uma chuveirada. Acontece que o banho mágico não é um banho qualquer...
A proposta do banho mágico é fazer uma mulher triste, insegura, mal amada e complexada passar por um ritual de transformação psicológica incrível. Você deve entrar no banho pensando que quando ele acabar tudo aquilo de péssimo que você enxerga no espelho não existirá mais. Mesmo que você não acredite, e mesmo que o espelho esteja alí justamente pra te provar o contrário, ignore! Aja de forma decidida, dê um adeus seguro ao reflexo feio que te encara e caia na água! Durante o banho você pode dar uma relaxada. Não é pra ser exatamente um banho de descarrego e nem uma simpatia maluca. Você não precisa ficar repetindo nenhum mantra ou evitar de molhar os cabelos...Nada disso! Você só não pode esquecer de firmar-se em todos aqueles pensamentos confiantes no momento final quando você abre o blindex e se olha de novo. Esse é o momento decisivo. É nele que você deposita toda a sua fé de que uma nova ALICE, Maria, Joana veio pra arrasar. Você tem que achar a sua pele mais bonita, a sua olheira menos funda, sua boca mais rosada e sorrir. Sorrir é fundamental!
Acredite se quiser passei boa parte da minha juventude (Ai de quem disser que não sou mais jovem!) tomando banhos mágicos. Me saí bem em 95% deles. Vacilei uma vez ou outra e acabei do banho direto pra cama, mas quase sempre funcionava! Era muito mais saudável do que encher a cara ou sair por aí beijando qualquer um. Das três formas você melhora a auto-estima, mas o banho mágico não termina em vômito e nem causa sapinho.
Ainda hoje recorro a tática de tempos em tempos. A gente fica mais velha e as inseguranças diminuem (ao contrário do que achamos que irá acontecer quando somos mocinhas). A gente aprende que tem outras qualidades, que a tal beleza de dentro aparece do lado de fora, vai tudo ficando mais fácil de curar e... acho mesmo que não sobra muito tempo pra ficar se lamentando. Mesmo assim, tem sempre uma noite em que o seu guarda-roupa já está inteiro em cima da cama e você continua achando que nada serve! As roupas são as mesmas, seu corpo é o mesmo, mas nada serve! Nessas horas você tem duas opções:

Opção 1 - combine previamente com seu marido: quando você trocar a roupa pela quarta vez, não importa como esteja, ele deve dizer, com cara de espanto: "Amor, você está linda!". A cara de espanto é pra demonstrar impacto, mas dependendo da atuação do seu marido, ou do nível da sua neura, pode criar um clima tipo "Por que esse espanto todo? Não é normal eu estar linda?". Logo, essa alternativa tem lá seus riscos.
Opção 2 - Tome um banho mágico!

Como já dizia a Sra. cabeça de Batata quando o Sr. Cabeça de Batata perguntou a ela onde estavam os seus acessórios:
"ESTÁ TUDO DENTRO DA SUA CABEÇA!"

quarta-feira, 24 de março de 2010

COMO INVENTARAM???

Esses dias entrei em um desses papos esquisitos, depois da décima cerveja, final de semana na fazenda... Papo de entender a origem do Mundo.
É uma merda esse papo, chato pacas! Mas a gente só lembra disso quando já tá nele há quinze minutos e um birutinha da galera não quer desistir de te convencer que num dia tal, do mês tal, de 2012, 20, 70, a era de Cosmos ou algum colapso qualquer vai entrar em ação e destruir tudo.
Ok....Ahã...
A droga desse papo é que depois você fica sóbrio e bate uma vontade esquisita de dividir com alguém as suas idéias... Cá estou!
Eu não sei vocês, mas eu me amarro em dar entrevista pra mim mesma! Tipo falando sozinha no carro....fazendo cocô... Aí, pô, a origem do Mundo é um prato cheio, né?!
O melhor das entrevistas no banheiro é que você pode dizer o que quiser, como se realmente fosse PHD no assunto. Aliás, parênteses! Taí um bom assunto pra entrevista cagal! Quantas pessoas sabem o que siginifica a silga PHD? Sabendo ou não sabendo, você fica lá desenvolvendo a sua longa e embasada explicação e dizendo as maiores barbaridades que nunca poderão sair daquele recinto de pura intimidade.
O pior das entrevistas sanitárias é que depois você dá descarga e continua a vontade esquisita de dividir as suas idéias com alguém.... Cá estou!
Então, voltando ao lance do Mundo...
Chato pacas o papo - nisso já concordamos. Por isso vou fazer o seguinte: vou pular aquela parte mais filosofal (de onde viemos, pra onde vamos...Se o seu avô era um macaco ou se a tia da sua tia era uma costela) e vou me prender na base da discussão: A ORIGEM.
A origem de tudo. Das invenções, das receitas...
Como inventaram as coisas?!?!
Porque, gente, pensa só: Hoje em dia, beleza... Uns muitos anos atrás, tudo certo... Já tinha um monte de coisa por aí, os caras só foram inventando uma maneira melhor de fazê-las. Melhora daqui, copia dalí...
Hoje é mole o sujeito olhar pro funcionário dele, mal humorado, infeliz, pede aumento, chega atrasado, põe na justiça... O sujeito olha e fala
- Vou inventar um robô que faça essa porra!
 Mole, pô! Já tem máquina pra tudo. Uma máquina a mais...Humpf...moleza! Agora me explica como, milhares de anos atrás, o sujeito vai e descobre, por exemplo, que a carne no fogo é muito melhor que a carne crua. Pomba rolha!!! Do nada??!?!
Sei lá, sabe quando alguém no grupo tem uma idéia maluca...tipo...
- Ah, deixa eu ir dirigindo que eu vou segurando o volante com o pé.
Aí todo mundo se olha e trata de sacanear o sujeito e impedir que o bobão faça uma besteira:
- Oh, oh, oh...Fica aí inventando moda, ôh Zé!!! Deixa de maluquisse e dirige do jeito certo!
Imagina só: Lá nos primórdios, o homem das cavernas propõe a grande idéia, revolucionária:
- Aí, vou pegar esse coiote que a gente caçou e vou dar uma doradinha...
- Oh, oh, oh...Brutamontes! Segura a onda aí . Fica inventando moda! Deixa de maluquissse e come o bicho do jeito certo!
Já pensou?!

MORAL DA HISTÓRIA: É melhor de vez em quando levar à sério as idéias malucas do seu amigo esqusito. 
Ou você preferia comer numa carpacciaria rodízio??...

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Por fora da moda

Uma ida à praia aqui perto de casa já é um prato cheio para questionar meu conceito de moda. Em todos os meus pontos cardeais consigo encontrar uma sunga daquelas estampadas, provavelmente pintadas pelo Oswaldo Montenegro. Vai ver a minha visão da moda está embaralhada por causa disso mesmo. Eu realmente acho que cada um devia se concentrar na sua profissão. Mas já que tem músico dando uma de pintor, deve ter também dentista se fazendo de estilista.
Subindo ao calçadão vou à forra com os meiões brancos de ginástica. Cada par é uma risada! Que saudade das polainas!!! - Nunca achei que diria isso...
Quando um sujeito compra uma roupa ele devia se perguntar o quão ridículo vai se achar quando olhar uma fotografia dele usando o tal modelito daqui a uns dez anos. Se as pessoas pensassem nisso, nunca teriam usado calça baggy e as ombreiras jamais teriam figurado fora dos ternos. O problema é que as pessoas esquecem. Elas esquecem que a moda passa, esquecem que um dia já foi legal usar uma mecha loura só na franja, esquecem, principalmente, que não se parecem nada com a Gisele Budchen. Acho que outdoor de grife devia ter um daqueles avisos obrigatórios tipo de cigarro: "O bom senso adverte. Verifique se você tem alguma semelhança com a modelo da foto antes de achar que também vai ficar linda nessa roupa."
É o que mais tem por aí: Gente pequena engolida por roupa balão; mulher de bunda grande virando hipérbole debaixo de uma saia evasê; velha com roupa de cocota; lindos afros destruídos pela chapinha; micro shorts com bainha de celulite...
Alguém precisa dizer: A MODA NÃO É PARA TODOS!!!
A sunga estampada não devia ser mesmo de ninguém. Talvez em uma rave com piscina ou num circo nas Bahamas... Por aqui, deviam incluir o modelo em um desses choques de ordem do Eduardo Paes.
As meias brancas a gente releva... Ao menos elas vão servir quando, daqui a uns vintes anos, resolverem promover essas festas nostálgicas com o tema ANOS 2000. Vai ser um tal de meião branco pulando ao som de NX-Zero...Ai, ai, ai... Ruim de encarar!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Queria ser uma mulher 360°

Quem já deixou a tv ligada durante os intervalos do GNT sabe do que estou falando. De vez em quando, entre um bloco e outro da programação, o canal solta uma pílula (que não deve durar mais de um minuto) onde uma mulher (das do tipo porreta) dá um curto depoimento sobre suas realizações pessoais e profissionais. São mulheres que venceram na vida, que conquistaram espaço, que criam suas famílias em paralelo a um super projeto no qual acreditavam e deu certo.
Queria ser uma mulher 360°
Dá uma vontade danada de ter uma história de vida bacana como a delas.
Quase uma inveja...
Mas inveja boa. Inveja que instiga. Estimula!
Esse ano já decidi: Projeto bom que eu colocar na cabeça.....não tiro mais. Só quando acontecer!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

ALGUMAS PERGUNTAS JAMAIS RESPONDIDAS

- Por que só comemos tender no Natal?

- Quem decidiu que só sovaco de homem podia ser cabeludo?

- Por que roupa de criança custa o mesmo preço que roupa de adulto? - É a mesma coisa que uma casinha custar o mesmo que um casarão!

- Por que os homens acham sexy ver mulheres rolando na areia enquanto cantam?

- Se os homens não acham, por que a Beyoncé faz isso nos clipes dela?

- Aliás, por que as cantoras sexys cantam em câmera lenta enquanto se esfregam no lençol e se esparramam na parede?

- Por que nenhum supermercado faz um comercial diferente?

- Como a Marge Simpson faz aquele cabelo todo dia de manhã ?

- Por que depois que a Bela adormeceu, a família dela a abandonou numa torre?

- Por que a Bruxa da Branca de Neve não fez uma maça com veneno de rato? – Assim ela não acordaria com um beijo

- Quem inventou o olho de sogra? 

- O que é a mesmo a gordura trans?

- Qual critério Tom Hanks usou na hora de escolher quais entregas da Fedex ele ia violar?

- Com quantos paus se faz uma canoa?

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Inventando histórias...

HAROLDO E A MORENA
Haroldo não era um homem bonito. Pode-se dizer que era feio. Mas não costumava ter problemas para arranjar mulheres. Mesmo pouco vaidoso, percebeu que estava engordando e resolveu praticar algum exercício diário. Na manhã seguinte acordou bem cedo e foi correr no bosque do bairro. O treino tinha apenas começado quando Haroldo avistou uma linda mulher. Cabelos escuros e longos, seios fartos, pouco bumbum. Era bem o seu tipo. Apertou o passo, emparelhou com a moça e seguiu. A mulher chegou a perceber sua presença, olhou para o lado como quem confere se é alguém conhecido, e seguiu quieta. Quando Haroldo não aguentava mais a corrida, desistiu e foi pra casa. No dia seguinte lá estava ele, no mesmo horário, no mesmo bosque, atrás da mesma moça. Avistou, acelerou, emparelhou e tomou coragem. "Sabe que horas são?", perguntou sem ter uma idéia melhor. Silêncio. Haroldo pensou que poderia ter falado baixo demais e tentou outra vez: "Você corre rápido. Treina há muito tempo?". Aguardou a resposta com um sorriso no rosto, enquanto suava em bicas. A moça interrompeu a corrida bruscamente, virou-se de costas e seguiu retornando em passos lentos. Haroldo ficou chocado. Achou-a um tanto grosseira, indelicada. Não esperava tamanho desaforo. Ficou mesmo indignado. No caminho de casa avistou a mulher do outro lado da rua conversando com um sujeito através da linguagem de sinais. Tudo se explicou! A moça era surda, por isso não o respondeu. Ela nem mesmo o escutou, pensou aliviado. Sentiu-se culpado por ter sido tão cruel em seus pensamentos. Voltou para casa e não tirou a mulher da cabeça. Naquela tarde, nem foi trabalhar. Passou horas no computador aprendendo os sinais para se comunicar. Decorou algumas boas frases e as palavras que julgou mais importantes. Foi dormir empolgado. Pela amanhã saiu logo cedo e foi correr no bosque. Assim que viu a mulher, acelerou a corrida e a alcançou. Respirou fundo, cutucou a moça e quando ela o olhou  fez em sinais com as mãos: "Você é muito bonita. Qual é o seu nome?". A morena não esboçou qualquer expressão, interrompeu de imediato a corrida e saiu da pista. Haroldo não podia acreditar! Quanta arrogância! Que completa falta de educação! Iradíssimo, voltou pra casa e se arrumou para trabalhar na grande empresa onde era presidente. Tirou sua Mercedes conversível da garagem e saiu rumo ao escritório. No caminho avistou a mulher comunicando-se por sinais com o mesmo sujeito em uma esquina próxima. Indignado como estava não pensou duas vezes. Parou o carro ao lado da moça, esperou que ela o olhasse e disse com as mãos "Você é a mulher mais arrogante que já vi". A mulher respirou sem graça, deu uma espiada no carrão de Haroldo, fez cara de anjinha e disse, usando a voz mesmo: "Calma, gato. Deve ter havido algum engano. Eu sou muito distraída... A propósito, esse aqui é meu amigo, Ricardo. Ele é surdo." Haroldo, surpreso em ouvir sua voz e ainda mais surpreso por ser uma voz tão doce, arregalou os olhos e calou-se. Ainda tentava entender o que havia de estranho naquela situação improvável quando a moça perguntou: "O carro é seu?". Haroldo fez que sim com a cabeça. "Me dá uma carona?" disse ela, ainda mais derretida. Haroldo fez que sim com a cabeça. Casaram-se dois meses depois. Moram hoje na maior mansão do bairro onde, diz a vizinhança, a morena passa as tardes com o amigo Ricardão fazendo a linguagem dos sinais com outras partes do corpo.

Moral da história: Tem muito menos mulher surda do que homem cego nesse mundo.