... que podem fazer da vida uma delícia completa se você tentar fazê-las ou percebe-las quando acontecem
1. Bater papo na cozinha
2. Descobrir que seu filme preferido vai passar na Tela Quente
3. Achar dinheiro no bolso da roupa usada (quanto for!)
4. Acordar cedo e depois de fazer um monte de coisas úteis descobrir que ainda são 11 da manhã
5. Receber por email as fotos que tirou no fim de semana
6. Descobrir que saiu bem em todas elas
7. Montar uma seleção nova de músicas no mp3
8. Encontrar amigos sem querer e não ter pressa pra ir embora
9. Sentir-se mais magro(a) pela manhã
10. Comer passas tomando café
11. Fazer alguém rir contando piada
12. Gargalhar sem conseguir parar....e nem tentar.
13. Assistir tv a noite sem pensar em nada
14. Viajar com os amigos pra qualquer lugar
15. Voltar pra casa depois de uma viagem longa
16. Dormir até tarde depois de uma semana cansativa
17. Ir a praia no fim da tarde de domingo
18. Ver o sol na janela ao acordar no seu dia de folga
19. Lamber a colher da panela de brigadeiro
20. Ser acordada (o) com um beijo
21. Ataque de cosquinha (dar ou receber)
22. Sentir que a malhação está fazendo efeito
23. Fazer amizade com o colega ranzinza do trabalho
24. Ir ao banheiro quando der vontade
25. Ter um dia completamente exaustivo - extremamente produtivo
26. Tirar uma idéia batatal da gaveta
27. Ganhar presente fora de hora
28. Gritar bingo! no bingo. (mesmo se não for)
29. Rever fotos antigas e lembrar de um monte de gente legal que já tinha esquecido
30. Ser elogiado no trabalho
31. Tirar soneca no meio da tarde
32. Ligar o ar condicionado em dia quente
33. Papear na fila (qualquer fila)
34. Tomar banho ouvindo música
35. Concluir a palavra cruzada sem colar
36. Fazer as pazes
37. Acertar em cheio aquele mosquito chato!
38. Renovar de uma vez aquele documento que venceu faz tempo
39. Descobrir um atalho e fugir do trânsito
40. Beliscar o primeiro bolinho saído da frigideira
41. Fazer uma visita surpresa a alguém que te adora
42. Poder pagar aquela viagem que tanto quer fazer
43. Solucionar um pepinão e se achar um gênio!
44. Dançar música das antigas
45. Bater papo com criança
46. Descobrir que seu amigo está bem de vida
47. Ter fé que vai ficar também
48. Sair com o carro cheio de amigos
49. Brincar com criança de outro carro no engarrafamento
50. Brincar que nem criança às vezes
51. Fazer alguém bem sério rir
52. Tomar banho de mar em dia quente
53. Voltar bronzeado (a) da praia
54. Comemorar, seja lá o que for
55. Descobrir que no trabalho ninguém "morre" se você tiver que faltar um dia
56. Arrancar casquinha de machucado
57. Receber massagem no pé
58. Comer fondue no frio
59. Tomar café da manhã na padaria
60. Comprar sorvete Itália na praia
61. Terminar o mês com mais grana do que previa
62. Estar super por dentro do assunto que rolou na mesa
63. Fazer pipoca na panela sem queimar
64. Conseguir o melhor lugar do cinema
65. Encontrar todos os sinais verdes no caminho
66. Tirar férias no verão
67. Terminar de ler um bom livro
68. Curtir um pouco a família
69. Beijar na boca
70. Tomar banho frio depois da ginástica
71. Deixar o melhor pedaço da comida por último
72. Ganhar um colo quando vem batendo o sono
73. Cochilar no sofá à tardinha
74. Sair bem na foto 3X4
75. Apaixonar-se
76. Gostar mais do que esperava do filme que foi ver no cinema
77. Chegar em casa e encontrar jantar pronto
78. Encontrar o endereço depois de algum tempo perdido (a) na rua
79. Conseguir voltar pro sonho depois de ter acordado sem querer
80. Comer todo o branco do Tablito sem destruir o chocolate
81. Fazer uma boa ação sem planejar
82. Passar pela “Onda Livre” no pedágio cheio
83. Receber gente em casa
84. Guardar segredo bem guardado
85. Lavar o rosto depois de horas
86. Encontrar uma peça antiga no armário e perceber que é a última moda
87. Lançar moda.
88. Perder o senso do ridículo às vezes
89. Atacar a geladeira
90. Acertar a mímica
91. Conseguir torcar um presente ruim, por dois ótimos
92. Não pegar fila no banco
93. Esticar a viagem às vezes
94. Voltar mais cedo do trabalho
95. Sair da dieta - com o pé bem fundo na jaca!
96. Ganhar 2 raspadinhas na raspadinha
97. Comprar uma pipoca rosa e achar várias crocantes
98. Ver o sol indo embora na praia
99. Chorar de tanto rir
100. Comer pizza de geladeira
101. Fazer tudo isso ou quase
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Centro de Terapia da Mente "Fudido, fudido e meio"
Acabo de gastar 3 cotas de paciência tentando cadastrar meu cupom em um desses sorteios de natal de loja. Arff!!!
Acumulo cotas de paciência para usar na TPM, mas em situações mais graves, dou prioridade. Shopping no Natal certamente é uma delas...
Preenchimento de cadastro via internet ainda não estava na lista de emergências - embora eu repita um mantra hindu relaxante toda vez que me pedem para digitar aquele código em letras esquisitas - e quase ilegíveis - no campo de confirmação de algum envio.
Cotas de paciência não podem ser desperdiçadas! Você nunca sabe quando vai precisar de uma. Dá mais ou menos para ter uma idéia da sua necessidade fazendo uns cálculos em cima da sua rotina (horas no engarramento, nível de chatice do seu chefe, nível de burrice do seu estagiário...), mas as situações extraordinárias acontecem a todo instante.
É mais ou menos como nas despesas com o seu condomínio: Se você não começar o ano já guardando algum para as cotas extras, pode ter certeza de que o rombo vai aparecer no final. E o pior: paciência não dá pra pegar emprestado.
Se um sujeito gasta mais cotas do que planejou e está à beira de um ataque de nervos, corre o risco de ficar tão preocupado com a situação, que desperdiça mais paciência ainda tentando se acalmar. Isso só acontece com aqueles que não conhecem o Centro de Terapia da Mente "Fudido, fudido e meio".
No Centro de Terapia da Mente "Fudido, fudido e meio" você aprende que se não há remédio, remediado está. Aprende a rir para não chorar e outras artimanhas do tipo. Aprende também que, nem sempre quando você não pode vencê-los, você pode se juntar a eles. Na verdade, na maioria das vezes, não dá!
As técnicas do "Fudido, fudido e meio" podem ser muito bem aproveitadas nesse final de ano caso você ainda não tenha comprado nenhum presente da sua imensa lista de Natal.
Aproveite e relaxe...
O investimento de cotas de paciência para solucionar uma situação desse tipo, a essa altura do campeonato, é muito alto. Não vale a pena. Vai por mim!
Use os ensimamentos do "Fudido, fudido e meio".
Aprenda a reservar sua paciência e aplicar uma mesma cota em duas situações simultaneamente.
Saiba quando se dar por vencido.
Essas e outras dicas iogo-econômicas, em breve, com a Guru Alice
Acumulo cotas de paciência para usar na TPM, mas em situações mais graves, dou prioridade. Shopping no Natal certamente é uma delas...
Preenchimento de cadastro via internet ainda não estava na lista de emergências - embora eu repita um mantra hindu relaxante toda vez que me pedem para digitar aquele código em letras esquisitas - e quase ilegíveis - no campo de confirmação de algum envio.
Cotas de paciência não podem ser desperdiçadas! Você nunca sabe quando vai precisar de uma. Dá mais ou menos para ter uma idéia da sua necessidade fazendo uns cálculos em cima da sua rotina (horas no engarramento, nível de chatice do seu chefe, nível de burrice do seu estagiário...), mas as situações extraordinárias acontecem a todo instante.
É mais ou menos como nas despesas com o seu condomínio: Se você não começar o ano já guardando algum para as cotas extras, pode ter certeza de que o rombo vai aparecer no final. E o pior: paciência não dá pra pegar emprestado.
Se um sujeito gasta mais cotas do que planejou e está à beira de um ataque de nervos, corre o risco de ficar tão preocupado com a situação, que desperdiça mais paciência ainda tentando se acalmar. Isso só acontece com aqueles que não conhecem o Centro de Terapia da Mente "Fudido, fudido e meio".
No Centro de Terapia da Mente "Fudido, fudido e meio" você aprende que se não há remédio, remediado está. Aprende a rir para não chorar e outras artimanhas do tipo. Aprende também que, nem sempre quando você não pode vencê-los, você pode se juntar a eles. Na verdade, na maioria das vezes, não dá!
As técnicas do "Fudido, fudido e meio" podem ser muito bem aproveitadas nesse final de ano caso você ainda não tenha comprado nenhum presente da sua imensa lista de Natal.
Aproveite e relaxe...
O investimento de cotas de paciência para solucionar uma situação desse tipo, a essa altura do campeonato, é muito alto. Não vale a pena. Vai por mim!
Use os ensimamentos do "Fudido, fudido e meio".
Aprenda a reservar sua paciência e aplicar uma mesma cota em duas situações simultaneamente.
Saiba quando se dar por vencido.
Essas e outras dicas iogo-econômicas, em breve, com a Guru Alice
domingo, 20 de dezembro de 2009
Saudade da mãe
Saudade da mãe é uma coisa engraçada.
Não devia nem ter esse nome: saudade. Saudade é outra coisa. É aquilo que a gente sente sobre a juventude, sobre a cidade natal, um amor que está longe... Saudade quase sempre tem a ver com querer ver de novo alguém, ou viver novamente uma história, faz a gente ter lembranças, rever fotos, contar casos...
Você não pensa em nada disso quando sente saudade da sua mãe!
Saudade de mãe é quase uma necessidade de ser frágil. Uma espécie de sinal que o seu corpo - ou sua mente - envia quando precisa que você fique, talvez só por alguns minutos, incapaz.
Aí dá vontade de deitar no colo, de fazer bico que nem criança, de desistir de alguma coisa, ou de tudo. Às vezes vem com o tédio. Mas quando vem com o tédio não é saudade! É provavelmente porque a sua mãe será a única pessoa que não vai estranhar se você ligar sem motivo algum, e talvez nem pergunte por que razão você ligou. (Já reparou que mãe nunca pergunta?) Pode ser também porque mãe sempre tem uma história esquecida, uma queixa a fazer, ou uma fofoca pra contar, e vai te manter ocupado por alguns instantes. Mas é a tal da saudade que me intriga!
A gente não sente essa saudade de pai. Sente sim, aquela que eu falei em cima. Vontade de ver, de ligar... Você lembra que não dividiu com ele uma notícia ou que tinha prometido que iam jantar fora um dia desses. É a tal da saudade, propriamente dita. Mas você não tem vontade de deitar no colo dele! Pensar no pai não faz a gente se encolher devagarzinho feito um feto e ninguém que eu conheça chama pelo pai quando abre um berreiro daqueles. Nem mesmo quem não teve mãe na infância.
Dizem que tem a ver com a gestação, o elo do cordão umbilical, a amamentação. Como se fosse uma questão física, biológica... Faz sentido acreditar que sim se você também teve um pai presente, que te ninava, dava mamadeira, te apoiava nas horas ruins. Vai ver a gente sente remorso por ter chutado durante nove meses, ou começa a dar valor à mãe da gente quando carrega a primeira mochila pesada da escola todos os dias pra lá e pra cá (e olha que mochila a gente tira!).
A saudade de mãe, justamente ao contrário de todas as outras, vem enriquecida com uma dose de amnésia. A gente esquece que já levou tapa na bunda e de quantas vezes disse a ela que não pediu pra nascer. Esquece dos castigos e de todas as vezes que desejou ter a mãe de "todo mundo" menos a sua. A gente só sente uma enorme vontade de se sentir acolhido.
Eu não sei o que é.
Nem vai mudar nada descobrir.
Sei que às vezes dá uma saudade daquelas! Domingo então...
Não devia nem ter esse nome: saudade. Saudade é outra coisa. É aquilo que a gente sente sobre a juventude, sobre a cidade natal, um amor que está longe... Saudade quase sempre tem a ver com querer ver de novo alguém, ou viver novamente uma história, faz a gente ter lembranças, rever fotos, contar casos...
Você não pensa em nada disso quando sente saudade da sua mãe!
Saudade de mãe é quase uma necessidade de ser frágil. Uma espécie de sinal que o seu corpo - ou sua mente - envia quando precisa que você fique, talvez só por alguns minutos, incapaz.
Aí dá vontade de deitar no colo, de fazer bico que nem criança, de desistir de alguma coisa, ou de tudo. Às vezes vem com o tédio. Mas quando vem com o tédio não é saudade! É provavelmente porque a sua mãe será a única pessoa que não vai estranhar se você ligar sem motivo algum, e talvez nem pergunte por que razão você ligou. (Já reparou que mãe nunca pergunta?) Pode ser também porque mãe sempre tem uma história esquecida, uma queixa a fazer, ou uma fofoca pra contar, e vai te manter ocupado por alguns instantes. Mas é a tal da saudade que me intriga!
A gente não sente essa saudade de pai. Sente sim, aquela que eu falei em cima. Vontade de ver, de ligar... Você lembra que não dividiu com ele uma notícia ou que tinha prometido que iam jantar fora um dia desses. É a tal da saudade, propriamente dita. Mas você não tem vontade de deitar no colo dele! Pensar no pai não faz a gente se encolher devagarzinho feito um feto e ninguém que eu conheça chama pelo pai quando abre um berreiro daqueles. Nem mesmo quem não teve mãe na infância.
Dizem que tem a ver com a gestação, o elo do cordão umbilical, a amamentação. Como se fosse uma questão física, biológica... Faz sentido acreditar que sim se você também teve um pai presente, que te ninava, dava mamadeira, te apoiava nas horas ruins. Vai ver a gente sente remorso por ter chutado durante nove meses, ou começa a dar valor à mãe da gente quando carrega a primeira mochila pesada da escola todos os dias pra lá e pra cá (e olha que mochila a gente tira!).
A saudade de mãe, justamente ao contrário de todas as outras, vem enriquecida com uma dose de amnésia. A gente esquece que já levou tapa na bunda e de quantas vezes disse a ela que não pediu pra nascer. Esquece dos castigos e de todas as vezes que desejou ter a mãe de "todo mundo" menos a sua. A gente só sente uma enorme vontade de se sentir acolhido.
Eu não sei o que é.
Nem vai mudar nada descobrir.
Sei que às vezes dá uma saudade daquelas! Domingo então...
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Calcinha bege
Me lembro quando eu nao usava calcinha bege. Era coisa de gente velha, lingerie de avó. Não estava nem aí se a roupa era ou não era transparente. Sempre tinha uma amiga pra dizer que vermelho nao aparecia debaixo da calça branca, ou que o truque era usar um rosa alaranjado... Nenhuma delas funcionava! Mas também, eu tinha vinte anos, o corpo todo no lugar, uma bunda de respeito...
Uns anos depois, já mais velha, mais feliz com a vida e menos feliz com a bunda, conheci meu marido. Maduro, gente boa, divertido, de família e...vejam só: tem ciúmes das minhas roupas! Chega a ser engraçado...
Na época nem sutiã eu costumava usar. Velhos tempos! Fui barrada logo no terceiro encontro. A historia da calcinha bege veio depois. Começou com um comentário aqui, outro ali, uma saia branca aposentada na gaveta, a calça clara já pegando mofo no armário.... Me dei por vencida! Comprei umas três calcinhas no bege mais simpático que consegui achar na loja e tratei do botar as transparências em campo. Aí fui gostando, acostumei, a bunda já não era mais esse espetáculo, o marido era bom demais pra perder... Tudo fazia sentido.
Esses dias estava me olhando no espelho. Lingerie combinada. Um sutiã com bojo, frente única - que me deixa mais bonita - e calcinha de laterais finas. Tudo bege! Me achei linda. Cheguei a pensar que seria um bom momento para o meu marido chegar em casa. Estava mesmo me achando incrivelmente sexy.
Aí me lembrei de quando eu não usava bege. E como a minha vida era tão menos colorida....
...
Até que foi uma boa troca!
leia mais oponiões sobre calcinha bege em http://www.hellostranger.com.br/2009/04/se-e-bege-broxa/
Uns anos depois, já mais velha, mais feliz com a vida e menos feliz com a bunda, conheci meu marido. Maduro, gente boa, divertido, de família e...vejam só: tem ciúmes das minhas roupas! Chega a ser engraçado...
Na época nem sutiã eu costumava usar. Velhos tempos! Fui barrada logo no terceiro encontro. A historia da calcinha bege veio depois. Começou com um comentário aqui, outro ali, uma saia branca aposentada na gaveta, a calça clara já pegando mofo no armário.... Me dei por vencida! Comprei umas três calcinhas no bege mais simpático que consegui achar na loja e tratei do botar as transparências em campo. Aí fui gostando, acostumei, a bunda já não era mais esse espetáculo, o marido era bom demais pra perder... Tudo fazia sentido.
Esses dias estava me olhando no espelho. Lingerie combinada. Um sutiã com bojo, frente única - que me deixa mais bonita - e calcinha de laterais finas. Tudo bege! Me achei linda. Cheguei a pensar que seria um bom momento para o meu marido chegar em casa. Estava mesmo me achando incrivelmente sexy.
Aí me lembrei de quando eu não usava bege. E como a minha vida era tão menos colorida....
...
Até que foi uma boa troca!
leia mais oponiões sobre calcinha bege em http://www.hellostranger.com.br/2009/04/se-e-bege-broxa/
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Outras Alices
Nem sempre no país das Maravilhas. Às vezes no Mundo da Lua....
Minhas outras Alices
...que não existem sozinhas.
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