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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Quero ser titia

Depois que me divorciei os planos de ter um bebê foram, naturalmente, adiados.
Minha mãe ficou visivelmente frustrada. Contava os meses pra virar avó.
O instinto maternal nunca foi embora, mas eu sempre fui boa em satisfazer esse impulso sendo a mãezona de todo mundo ao meu redor. Amigos, amigas, qualquer pessoa descohecida que precise de ajuda...uma loucura!
Agora entrei na fase "quero ser titia". Dois irmãos casados, duas cunhadas lindas e incríveis... Eu voltei pro final da fila!
A tia Alice aqui não vê a hora de ter um pimpolho pra agarrar, entreter, alimentar, fazer careta e mandar de volta pra casa.
Isso porque dia sim, dia não eu quase me inscrevo num programa de adoção, e aí lembro que não tenho conta bancária pra isso.
Acho bom as cunhadas começarem a agir! Qualquer hora o argumento financeiro não vai me freiar mais!
Minha mãe deve estar lendo isso agora e pensando "e o pai?". Não o meu pai, o pai do bebê.
Mãe, acalme-se! Minhas Outras Alices falam mais do que fazem. Não preciso de um telefonema de madrugada para um papo sério e nem começar a ver preços de berços e roupas de criança. Está tudo sob controle. Eu acho...
No momento estou tentando evitar: convites para festas infantis; batizado; fotos de filhos de amigos; crianças fofas fazendo figuração no me programa, e papos de novas mães. Afinal, não sou de ferro!
Também preciso ficar longe dos documentários sobre as crianças com necessidades na África, e qualquer noticiário sobre bebê abandonado.
Não é difícil perceber que o movimento "quero ser titia" não é bem uma escolha e sim uma necessidade!
É isso ou eu acabo no mesmo grupo da Angelina Jolie e sua família de muitas etnias.
Minha nossa, meu relógio biológico nem entrou em ação e eu já estou topando até serviço de babá sem remuneração.
Alguém me empresta um sobrinho no final de semana?



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